Discussão sobre referendo termina em tiros

Outubro 22, 2005 at 7:49 pm 6 comentários

Li na Folha que:

Uma discussão sobre o referendo acerca da venda de armas de fogo e munição dentro de um bar em Juiz de Fora (255 km de Belo Horizonte) foi encerrada na madrugada desta sexta-feira com o defensor do “não” disparando três tiros contra o defensor do “sim”.

É claro que este é um caso extremo, mas, pelo nível dos comentários dos defensores do NÃO neste e em outros fóruns de discussão, fica claro que a maioria deles não tem o mínimo controle emocional para ter uma arma por perto.

Se tudo correr mal e o NÃO for vencedor, como as últimas pesquisas indicam, amanhã à noite não saio de casa, pois com toda certeza vai ter gente comemorando a vitória com tiro para o alto e eu não quero ter o infortúnio de achar uma bala perdida…

Entry filed under: Uncategorized.

Os senhores das armas NÃO empolga!

6 comentários Add your own

  • 1. Lúcio Soares  |  Outubro 22, 2005 às 9:40 pm

    Não entendi. O senhor diz, com toda a razão, que o condenável (essa qualificação sou eu que estou dando) caso de Juiz de Fora é um caso extremo. Mas ao mesmo tempo diz que a maioria dos defensores do NÃO não tem controle emocional pare ter uma arma por perto.

    Afinal, aquele é um caso extremo ou não? Por favor, explique a contradição.

    Responder
  • 2. Carlos  |  Outubro 23, 2005 às 12:31 am

    Caro Lúcio Soares,

    O Prof. Túlio foi bastante claro: ESTE é um caso isolado. Mas, “pelo NÍVEL DOS COMENTÁRIOS DOS DEFENSORES DO NÃO neste e em outros fóruns de discussão, fica claro que a maioria deles não tem o mínimo controle emocional para ter uma arma por perto.”

    O controle emocional (a falta dele) está relacionado com o nível dos comentários, e não com este caso isolado.

    Responder
  • 3. Márcio  |  Outubro 23, 2005 às 12:38 am

    Eu vi esse caso.Olha isso em gente!É até engraçado.Tem gente que não pode ter arma mesmo,a maioria pois, se sente insegura.Mas é bom deixar claro,que o “PORTE DE ARMAS” é proibido,e a arma do agressor não tinha registro e estava com a numeração raspada.Tô falando isso porque até agora todo mundo fala em briga de trânsito,bar etc.No contexto civil,isso tá praticamente descartado.Queria deixar claro que não sou a favor da corrida bélica da população e tampouco uso argumentos fascistóides do “Não”, e nem aquele a fantasmagoria do “sim”,todos dois partindo do emocionalismo.Chega de achismo, “Marginal sempre mais rápido,o melhor,trinado” e “Me defender a qualquer preço,minha propriedade e tal”,um saco.Se fosse assim não precisariamos da polícia armada no tocante as duas coisas…….”Bandido é mais rápido que polícia,é mais esperto,então presume-se que o policial perderá sua arma e que a polícia seja descartada como órgão estatal de defesa social;agora cada um cuida do seu”.O mundo gira,gira e tá no mesmo lugar,tá vendo gente?São argumentos dos dois lado que contradizem um ao outro.Que vença a “Ditadura da maioria” hoje.Abraço pessoal.

    Responder
  • 4. Lúcio Soares  |  Outubro 23, 2005 às 8:21 am

    Carlos, dos comentários de defensores do NÃO que pude ler aqui, desculpe-me, mas não vi nenhum tantos que demonstrassem essa “falta de controle emocional” a qual os senhores estão se referindo.

    Além do mais, o Prof. Túlio Vianna, ao comentar o caso de Juiz de Fora, o qual ele mesmo qualificou como “…extremo…” escreveu que “…pelo nível dos comentários dos defensores do NÃO NESTE E EM OUTROS FÓRUNS DE DISCUSSÃO, fica claro que A MAIORIA DELES não tem o mínimo controle emocional para ter uma arma por perto”.

    O caso foi “extremo”? A maioria dos defensores do NÃO não tem cotrole emocional para ter por perto uma arma? A maioria dos que defendem o NÃO em fóruns na internet não tem controle emocional para ter uma arma?

    Perdõem-me, mas o texto é ambíguo.

    Responder
  • 5. Lúcio Soares  |  Outubro 23, 2005 às 8:41 am

    Agora ambíguo fui eu: escrevi que “(…) dos comentários de defensores do NÃO que pude ler aqui, desculpe-me, mas não vi nenhum tantos que demonstrassem essa “falta de controle emocional (…)”. O nenhum / tantos soou estranho. A verdade é que há gente descontrolada mesmo. Mas de um modo geral vi gente, neste e em outros fóruns, tentando debater dentro de regras de civilidade e cortesia. Às vezes, as paixão exarceba um pouco as coisas. Mas comentários como “…vou dar tiro mesmo…” ou “…dane-se se proibirem, vou comprar arma assim mesmo…”, esses, se eu os vi, foram poucos. Muita gente diz que “não tem armas e não pretende comprá-las”, mas que “gostaria de manter o direito de tê-las em suas casas para sua defesa pessoal e de sua família (também de sua propriedade)”.

    A verdade é que num país onde o Estado não provÊ NENHUMA de suas obrigações, o cidadão é obrigado a provê-las por conta própria. O Estado não cuida da educação. Logo, quem pode, põe os filhos em escolas particulares (é o meu caso – e os senhores não imaginam o quanto isso pesa no meu orçamento). O Estado não cuida da saúde. Daí a proliferação de planos de saúde (também tenho um – plano empresa). A segurança SEMPRE foi relegada a terceiro, quarto ou quinto planos. Daí, o desespero das pessoas…

    Nunca vi nenhum dos membros principais da campanha do NÃO defendendo que se ande armado pelas ruas. Nem mesmo direitistas repugnantes como o sr. Jair Bolsonaro (pode até ser que em seu íntimo ele o defenda, mas não disse isso). Agora, outra coisa é cair nessa esparrela patrocinada por esse partido ora no poder e de uma maneira muitíssimo estranha pelas Organizações Globo.

    Acho legítimo que o cidadão tenha, DENTRO DE SUA CASA, uma arma para sua defesa. Os defensores do SIM, tentando ludibriar a população, enfatizaram que esse direito seria mantido. Mas como se a venda de munição seria proibida? Isso equivale a você ter um carro em sua garagem com venda de gasolina proibida.

    São 20 para as 10. Está na hora de ir às urnas. Bom dia para todos, e até a próxima discussão.

    Responder
  • 6. Ricardo Moura  |  Outubro 23, 2005 às 9:27 am

    ¨Náo concordo com uma só palavra do que disseste e muito menos com o direito de dize-la…Bam!Bam!Bam!¨

    É…tudo bem, foi um caso extemo,continuem votando náo…hahah…
    Eu voto sim!

    Responder

Deixe uma resposta para Lúcio Soares Cancelar resposta

Trackback this post  |  Subscribe to the comments via RSS Feed